domingo, 10 de outubro de 2010

Artefatos Mágicos - Origens ou simplesmente fatos... Parte 1

Numa época distante, onde trolls selvagens habitavam as montanhas do norte e elfos perambulavam livres neste mundo, uma semente de sabugueiro foi plantada sobre o túmulo de Jaremark, maior de todos unicórnios, simbolizando a amizade entre os povos mágicos. Muitas lendas nasceram junto com os galhos daquela nobre árvore. Lendas que contavam feitos misteriosos e fantásticos que aconteciam com quem tirasse uma soneca sob a sombra de seus longos e pomposos galhos. Todavia, em respeito, ninguém jamais ousou retirar uma folha sequer a árvore. 

Certo dia, porém, um jovem aprendiz de feiticeiro fugia de uma tempestade e encontrou abrigo sob o sabugueiro. Achando estar a salvo, lá permaneceu a espera do fim da tormenta. Entretanto, o temporal se intensificou a tal ponto, que relâmpagos começaram a rasgar o céu, desenhando linhas luminosas por entre as nuvens. 

Um raio desceu impiedosamente sobre a árvore, acertando um galho perto da cabeça do assustado aprendiz, que se escondeu do outro lado do tronco para evitar ser atingido. Caído no chão, um pequeno pedaço de galho parecia arder em chamas. Curioso, o rapaz agarrou o galho chacoalhando-o para apagar o fogo.  Para sua surpresa, novas fagulhas em tons azulados foram lançados ao ar. Então o aprendiz, que não era nem um pouco tolo, entendeu que aquele galho estava produzindo algum tipo de magia nunca vista antes. 

Por algum tempo ficou estudando o galho, enquanto que a chuva castigava o terreno em volta. Tentando compreender o que aquilo significava, o aprendiz murmurava alguns feitiços para desvendar o mistério envolto no fenômeno. Numa dessas tentativas, um jato rubro emanou do toco e acertou a base da árvore, causando uma profunda marca na raiz exposta. 

Era deveras complicado executar uma magia que causasse algum dando a algo, mas o jovem acabara de realizar com maestria o feitiço utilizando o galho. Foi então que o rapaz concluiu o que descobrira. Lembrou de uma magia já há muito esquecida, utilizada por povos antigos para alterar a condição climática. Era tão complexa de ser realizada que praticamente ninguém a usava.

Mesmo assim ele apontou o galho para as nuvens e gritou as palavras de ordem. No mesmo instante, uma rajada de luz disparou da ponta do galho para o céu, como se o chão, cansado de ser maltratado pelos incontáveis raios que o assolavam a milênios, resolvesse aplicar sua revanche. As nuvens começaram a se dissipar, revelando a luz do luar. E foi assim que o objeto mágico mais importante de todos os tempos fora descoberto:

A varinha.

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Bardos da Armada Hogwarts

No sacar de uma varinha, uma luz e explosão,
nasce neste espaço um lugar para imaginação.

Siga os passos desta obra, 
magnânima e surpreendente, 
a história de menino que lutou bravamente.

Aqui você vai ter informação e diversão, 
mas se cuidado não tiver
levará uma maldição.

Apontar, resolver, relembrar
Divulgar, satisfazer e homenagear

Se vocês são bruxos, trouxas ou fantasmas
Aprenda a encantar com feitos e palavras.

Os Bardos da Armada de Hogwarts 
a magia lhe ensinarão

Aqui contaremos nossa história 
com uma pena na mão.
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